quarta-feira, 13 de outubro de 2010

REFLEXÃO: O PASTOR TAMBEM TEM FAMILIA

Fazer parte da família de um pastor significa ter que encarar duas vertentes:

Primeira vertente: Quando Deus convoca alguém para a obra intrinsecamente está convocando toda a sua casa, o peso da responsabilidade é enorme, mais todos recebem as suas recompensas e são honrados por Deus, por isso servir ao Senhor em situação de destaque sempre será um privilégio para qualquer família.
 
Historicamente podemos ver Deus convocando lideranças para estarem à frente de seu povo e as famílias sendo envolvidas no processo, foi assim com Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e outros no velho testamento, no novo testamento não é diferente, a pesar de termos poucas informação sobre as famílias dos apóstolos não podemos de forma alguma dizer que ela perdeu a importância, muito pelo contrário, podemos ver na bíblia alguns nomes dos discípulos de Jesus sendo ligados aos progenitores, exemplo: Tiago e João filho de Zebedeu (Mc 1.19), Tiago, filho de Alfeu (Mt 10.3), as sagradas escrituras cita também a sogra de Pedro (Mt 18:14), a mãe e a avó de Timóteo (2Tm 1:5) e principalmente a família de Jesus (At 1:14), no novo testamento a família continua tendo tanta importância que o Senhor nos deixou essa orientação: (1Tm 5:8) - “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.”
 
Em muitas igrejas a família do pastor é amada, respeitada, recebe um tratamento privilegiado, diferenciado, não por ser melhor que as outras mais por reconhecer que são enviados do Senhor para estar cuidando de todo o rebanho, por gratidão a Deus dispensam não só ao pastor mais a todos os seus um cuidado especial.
 
Segunda Vertente: Fazer parte da família de um pastor é algo glorioso mais também é sendas de agruras, poço de sofrimento, quantas vezes têm que abrir mão do seu líder para que ele possa cumprir o seu chamado, o ministério de um pastor leva-o a cuidar não só da sua família mais de muitas, às vezes tem que abdicar da sua própria vida para viver a vida dos outros, o papel primário de um pastor é cuidar da sua família, porém, por mais que ele seja zeloso não pode estar presente em todos os momentos, a esposa e os filhos invariavelmente tem que conviver com um esposo e pai ausente.
 
No entanto a pior coisa para a família de um pastor é ter em alguns casos que conviver com as incompreensões e perseguições geradas pelo espírito de ingratidão que na maioria das vezes evidencia-se dentro da própria igreja, passa sem motivos aparente a ser alvo de murmurações, Maledicências e críticas advindas de várias maneiras, se não são atuantes dizem ser inativos não ajudam o pastor, se são atuantes dizem que estão querendo mandar na igreja ou assumir o lugar do pastor, neste caso o sofrimento é muito grande, muitos homens de Deus por não saber administrar situações como essa perderam as suas famílias para o diabo ou abriram mão dos seus ministérios.
 
Infelizmente muitos não dispensam à família do pastor o tratamento devido, com distinção apreciável, pelo contrário a trata como uma família qualquer, quando não a maltrata trata-a com indiferença se esquecendo que a bíblia orienta a tratar com honra. (Rm 13:7).

“Ninguém pode se sentir honrado onde a sua família é execrada” (Diosino Matos)


Pastor Diosino Matos

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